GNR
É em 1981 que a banda da cidade do Porto edita o seu primeiro registo em vinil, então intitulado “Portugal na CEE”, seguido de “Sê um GNR”. A crítica rende-se rapidamente ao trabalho dos GNR, pois compreende que de facto é possível a existência de uma banda pop rock coerente e inteligente, capaz de elevar-se à qualidade do que se produz no estrangeiro. Prova disso são os memoráveis concertos nos antigos estádios de Alvalade e das Antas, cerca de uma década depois, que contam com a presença de mais de 75.000 fãs. Vêm sem dúvida constatar que o grupo consolidou uma carreira que atravessou todas as estações da música moderna portuguesa dos últimos vinte anos e saiu incólume.
Numa era em que a musica estrangeira veio invadir o mercado nacional de forma massiva, os GNR, de forma muito perspicaz, vieram contradizer esta tendência. Nos dias de hoje o trio Reininho, Machado e Romão – que são actualmente o pilar central do grupo – ainda se mantém verdadeiramente fiel na valorização da língua e cultura portuguesas.
Uma geração começa finalmente a reencontrar-se e vários são os temas que se destacam de imediato. Basta recordar “Dunas”, do álbum Os Homens Não Se Querem Bonitos, “Efectivamente”, do quarto disco Psicopátria, “Ana Lee”, “Sub-16”, “Sangue Oculto” ou “Pronúncia do Norte”, do álbum Rock in Rio Douro, de 1992.
Fontes: Wikipédia
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